Veludo Enquanto as ondas...
Veludo
Enquanto as ondas da noite cálida arrebentam-se na praia da madrugada,
Enluaro-me...
Noturno retiro, pelo ar que respiro, visto o manto de neblina
e embebedo-me em pequenas doses de silêncio...
Overdose de sigilo, palavras repartidas dos sentidos, alma fosca de significados.
Aí rebrilho-me por não sentir a dor daquele penhasco sem fim...
Empacoto as fantasias, embrulho-me nas magias,
domo a fera povoada dos desencantos e aveludo a boca da poesia.
Enise












