Poema para a mulher amada
Amo-te como sempre te amei.
Já me perdi em poesias,
em rimas tortas me embrenhei.
Desejo-te como sempre desejei.
Nas insônias de meus dias
em carícias tantas te toquei.
Desfruto-te como sempre desfrutei.
No desvario de minhas fantasias
em teu mel me lambuzei.
Calo-me, como nunca me calei,
para ouvi-la no que dizias
enquanto vivo o que sonhei.
Mauro Gouvêa